quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Reconquista Cristã



Por volta do ano 711 toda a Península Ibérica foi invadida muçulmanos, obrigando os visigodos a recolher-se principalmente nas Astúrias, uma região no Norte da Península, que, pelas suas características naturais, colocava grandes dificuldades ao domínio muçulmano.
A Reconquista (também referenciada como Conquista cristã) é a designação historiográfica para o movimento cristão com início no século VIII que visava à recuperação dos Visigodos cristãos das terras perdidas para os árabes durante a invasão da Península Ibérica.
Os muçulmanos não conseguiram ocupar a região montanhosa das Astúrias, onde resistiram muitos refugiados; aí surgiria Pelágio (ou Pelaio) que se pôs à frente dos refugiados, iniciando imediatamente um movimento para reconquistar o território perdido.
A reconquista de todo o território peninsular vai durar cerca de oito séculos, só ficando concluída em 1492 com a reconquista do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos. Em Portugal, a reconquista terminou com a conquista definitiva de Silves pelas forças de D. Afonso III, em 1253.
Afonso VI, rei de Leão, de Castela e de Galiza, aproveitando as lutas entre os principados muçulmanos após a desagregação do califado de Córdova (1031), prosseguiu a guerra contra os infiéis e conquistou Toledo, onde fixou a capital.
Acudindo aos apelos de Afonso VI, entre os cavaleiros de além-Pirenéus, vem Raimundo, filho do conde de Borgonha, que casaria com D. Urraca, filha do rei de Leão e recebe deste (1093) o governo de toda a Galiza até ao Tejo. No ano seguinte chega à Península D. Henrique, irmão do Duque de Borgonha e primo de Raimundo, que recebe a mão de D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI e recebe, depois, o governo da província portucalense que fazia parte do Reino da Galiza - terra que seu filho Afonso Henriques (revoltando-se contra ela e o seu padastro Fernão Peres de Trava) alargou e tornou em reino independente. Assim, a formação do reino de Portugal foi uma frutuosa consequência das cruzadas do Ocidente. O reino da Galiza passou a ser unicamente aquele ao norte do rio Minho, ficando, com o tempo, mais dependente do poder do Reino de Castela — limitada por Leão a Este e por Portugal a Sul, a Galiza assumia assim a sua fronteira e Portugal seria o único a constituir um estado independente do poder castelhano.
Depois de D. Afonso VI de Leão, o último grande reconquistador espanhol até aos reis católicos, a reconquista contra os Almóadas foi prosseguida pelos reis de Portugal, Castela, Aragão e pelos condes de Barcelona.
Portugal na Reconquista
D. Afonso Henriques, filho do conde de Portucale, iria revoltar-se contra as tropas apoiantes de sua mãe, conquistando a Independência de Portugal e iniciando a reconquista portuguesa autonomamente.


Do Castelo de Guimarães parte o esforço da reconquista .

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Jogos

Olá a todos.

Iniciamos o último período deste ano lectivo e nada melhor do que começar por uns jogos sobre a nova matéria - Invasões.

Procura na barra lateral os links que te permitem aplicar os teus conhecimentos.

terça-feira, 1 de abril de 2008

As Invasões Bárbaras


Entre o século V e VIIIX o Império Romano sofreu uma primeira vaga de invasões criando um clima de insegurança.
Indica os povos que invadiram a Europa nesse período.

terça-feira, 11 de março de 2008

Boas Férias a todos





terça-feira, 4 de março de 2008

Actividades Lúdicas


Aqui está mais um conjunto de hiperligações que te permitirão estudar a materia dada.

Aplica os teus conhecimentos numa sopa de letras e nas palavras cruzadas.

Se tiveres alguma duvida recorre ao teu manual.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Jogos / Actividades de História

Põe em prática os teus conhecimentos sobre os romanos e verifica a tua pontuação.

Os jogos estão na barra lateral, já com a hiperligação.

Os Edifícios Romanos

A Vida Quotidiana em Roma

Roma era, para a época, uma cidade gigantesca com mais de um milhão de habitantes. Os mais ricos viviam em casas sumptuosas (domus, moradias com jardins, piscinas, pátios interiores e galerias com arcadas. A plebe amontoava-se nas «ilhas» (insulae). Tinham vários andares e era preciso descer ao rés-do-chão para ir buscar água. a superlotação das casa e a fragilidade da sua construção procavam frequentes derrocadas e incêndios.

A Domus e a Insulae






Roma tinha cerca de 85 Km de ruas. Só as principais eram empedradas e cuidadas. As restantes eram imundas, mal iluminadas e perigosas.

O seguinte documento descreve a vida em Roma

« Vivemos numa cidade onde as casas, na sua grande maioria, são construídas com finas vigas de madeira. Deste modo, são frequentes os desmoronamentos e os incêndios. Quem me dera viver nos arredores, onde não estivesse permanentemente sob a ameaça dos fogos! (...) Em que andar alugado é possível dormir em sossego? É preciso ser-se rico para poder dormir sem barulhos, em calmas vivendas (...). A passagem das carroças nas ruas estreitas, ou as discussões por causa de um rebanho que não avança tiram o sono a qualquer um.

O rico quando tem pressa, consegue passar rapidamente por entre a multidão na sua liteira. Mas eu, não consigo avançar por entre o rio humano que me comprime e empurra. (...) E, se isto não bastasse, há ainda outro género de perigos aos quais estamos expostos, quando caminhamos, de noite, pelas ruas: frequentemente, das janelas, das varandas ou dos telhados tombam tijolos, vasos ou telhas que nos podem esmagar o crânio. (...) Podemos dar-nos felizes se apenas apanharmos com o conteúdo de uma bacia em cima! (...) e não falemos de outras desgraças (...) Pode acontecer também que nos apareça pela frente um bandido, de faca em punho (...).»<

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O Soldado Romano


O legionário é um soldado de uma legião. Era bem treinado e organizado. Usava basicamente um escudo retangular de 1,5 metros, uma armadura especial que podia ser produzida em vários locais e depois montada assim acelerando sua produção (primórdios da produção militar moderna), um gládio, uma pilo, sandálias de couro, um elmo e malha de ferro trançada.



Eles andavam em pequenos grupos, grupos de 10 que formavam grupos de 80 que recebiam ordens de seu centurião ( soldado responsável por comandar a centúria). A Legião no total contava com 4000 a 8000 homens, sendo que a maioria eram formadas por 4800 legionários.






O legionário romano era, normalmente, um cidadão romano com menos de 27 anos de idade. Era alistado numa legião para um tempo de serviço de 25 anos, uma mudança na prática anterior de alistamento para apenas uma campanha (batalha). Os últimos 5 anos de serviço de um legionário veterano eram prestados em serviços mais leves.


Centurião

A disciplina era a base para o sucesso do exército. Eram constantemente treinados com armas e especialmente treinados em marchas, marchas forçadas com toda a carga e em formação de guerra. Como já foi dito, a disciplina era muito importante nas legiões e quaisquer infrações eram severamente punidas pelos centuriões.





Formação de ataque

Entre as tácticas romanas devemos destacar a Falange e a Tartaruga




A falange é uma formação retangular de infantaria, tipicamente lanceiros. Os soldados (ou Falangistas) mantinham uma formação cerrada, com as armas das primeiras linhas (o número dependia do comprimento das lanças, entre 4 e 5 metros, chamadas sarissas) projetadas para a frente, entre os soldados da frente, de modo que diversas camadas de lanças separassem o inimigo e a primeira linha de homens da formação. Os restantes membros da formação, aqueles longe demais da primeira linha para que suas lanças alcançassem a primeira linha, mantinham-nas elevadas a uma média de 45º graus,numa posição de prontidão e anulando parcialmente um ataque de longo alcance (arqueiros). Os homens que ficavam nas últimas fileira da falange eram usados como reserva quando os soldados da frente tombavam, além de constituir uma força de "empurrão" para toda a formação, de modo que o inimigo fosse literalmente esmagado sob o avanço da massa de lanças.






Falange Romana



Os romanos são famosos por usos de formações curiosas e eficientes, como a "formação tartaruga" onde os escudos encaixavam-se um no outro, formando um bloco maciço que impedia qualquer ataque de armas de longo alcance como flechas ou pedras de fundas.








Armamento usado pelos legionários:





Legionário com todo o seu material em campanha









Formação e Expansão do Império Romano




O Monte Palatino



Colina onde nasceu a cidade de Roma



Detalhe em maquete da antiga Roma





Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egipto, a Macedónia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.




Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.









quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quem foram Rómulo e Remo?






Uma lenda antiga diz que a cidade de Roma foi fundada por um homem chamado Rómulo. ele e o seu irmão gémeo, remo, foram abandonados pelos pais e criados por uma loba.
Uma das lendas descreve o seguinte:






Um dia, uma jovem vestal (mulheres que deveriam manter o fogo sagrado nos templos) teria ido buscar água para um sacrifício a um bosque sagrado, junto ao rio Tibre. Esta foi seduzida por Marte, deus romano da guerra, que a engravidou. Desta união proibida nasceram dois gémeos: Rómulo e Remo. Quando nasceram, foram abandonados numa cesta e lançados ao rio Tibre, a mando do seu tio Amúlio. Tudo porque este tinha medo que essas crianças viessem futuramente a destroná-lo.
A corrente do Tibre, em vez de as levar para o mar, milagrosamente, depositou-as num lugar seco, perto do Monte Palatino. Rómulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte. A loba criou-os e amamentou-os juntamente com as suas crias. Mais tarde, um casal de pastores, encontrou-os e criou-os.
Já adulto, Remo envolveu-se numa rixa com alguns pastores e foi conduzido a Amúlio. Informado por Fáustulo das circunstancias do seu nascimento, Rómulo dirigiu-se ao palácio e libertou o irmão. Vingaram-se do tio, colocando, no seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba. Com isso, ganharam o direito de fundar uma cidade no lugar em que a loba os encontrou, que foi Roma (753 a.C.). Como não sabiam o local exacto, propuseram-se interrogar os presságios. Remo instalou-se no monte Aventino, e Rómulo no Palatino, onde cada um dos gémeos consultou os deuses para saber onde se fundaria a nova cidade. A Remo foi-lhe enviado como presságio seis abutres a voarem sobre o Aventino, enquanto a Rómulo, favorecido pela Fortuna, surgiram-lhe doze abutres.
Rómulo, para demarcar o território da cidade, traçou, em torno de Palatino, um grande sulco circular, demarcando o ''pomerium'' (muralha ou vedação em latim), com um arado de ferro guiado por dois bois brancos; a terra remexida simbolizava uma muralha e o sulco simbolizava o fosso. Esse sulco circular não era completamente fechado, apresentando interrupções onde seriam os portões da cidade. Mas Remo, para mostrar ao irmão que aquelas muralhas não valiam de nada, saltou por cima, ridicularizando a obra do irmão. Este, furioso, matou-o a golpes de espada. O sacrifício sangrento necessário para fundação de Roma, deixando claro que quem infringisse as leis romanas, sofreria as consequências. Rómulo arrependeu-se, posteriormente, chorando a morte do irmão, mas o destino estava traçado. Rómulo matou Remo, tornando-se o primeiro rei de Roma.

Para povoar a cidade, dado que os recursos locais eram insuficientes, permitiu que se alojassem, nos arredores de Roma, exilados, devedores insolentes, homicidas e escravos fugidos. Para além disso, para assegurar a continuidade da população da cidade, foi preciso arranjar mulheres. Deu-se, então, o rapto das Sabinas, provocando uma guerra contra os sabinos, que acabou, no entanto, com um tratado de união entre os dois povos. A segunda geração romana era, desse modo, uma mistura entre habitantes das colinas romanas, latinos e sabinos, fusão que estará na origem da formação étnica do povo de Roma.

Diz a lenda que, quando Rómulo morreu foi levado para os céus pelo seu pai, o deus Marte, tendo sido, mais tarde, adorado sob a forma do deus (Quirino).


Essa história é apenas uma lenda, mas existem informações verdadeiras. A primeira é que os fundadores de Roma criavam gado, conheciam metalurgia e praticavam a agricultura. Essas informações foram comprovadas pela arqueologia e estão presentes na lenda. A segunda informação é que Roma foi inicialmente uma Monarquia, e que o primeiro rei chamava-se Rómulo. Os povos da planície do Lácio eram constantemente ameaçados pelo etruscos, então, decidiram fundar uma cidade fortificada, com uma grande muralha e alguns poucos portões. Quem entrasse era considerado inimigo e logo assassinado.

Adaptado da Wikipédia
Retira do texto as informações que comprovam que esta lenda poderá ter um fundamento verídico.
Procura outra ou outras versões desta lenda.
Deixa-as nos comentários e assina.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

BEM-VINDO

Este é o blog da disciplína de História do 7º ano.

Procurarei trazer actividades para poderes realizar de acordo com a materia que estás a aprender nesse momento. As actualizações irão ser constantes, por isso está atento!