quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Jogos / Actividades de História
Os jogos estão na barra lateral, já com a hiperligação.
A Vida Quotidiana em Roma
Roma tinha cerca de 85 Km de ruas. Só as principais eram empedradas e cuidadas. As restantes eram imundas, mal iluminadas e perigosas.
O seguinte documento descreve a vida em Roma
« Vivemos numa cidade onde as casas, na sua grande maioria, são construídas com finas vigas de madeira. Deste modo, são frequentes os desmoronamentos e os incêndios. Quem me dera viver nos arredores, onde não estivesse permanentemente sob a ameaça dos fogos! (...) Em que andar alugado é possível dormir em sossego? É preciso ser-se rico para poder dormir sem barulhos, em calmas vivendas (...). A passagem das carroças nas ruas estreitas, ou as discussões por causa de um rebanho que não avança tiram o sono a qualquer um.
O rico quando tem pressa, consegue passar rapidamente por entre a multidão na sua liteira. Mas eu, não consigo avançar por entre o rio humano que me comprime e empurra. (...) E, se isto não bastasse, há ainda outro género de perigos aos quais estamos expostos, quando caminhamos, de noite, pelas ruas: frequentemente, das janelas, das varandas ou dos telhados tombam tijolos, vasos ou telhas que nos podem esmagar o crânio. (...) Podemos dar-nos felizes se apenas apanharmos com o conteúdo de uma bacia em cima! (...) e não falemos de outras desgraças (...) Pode acontecer também que nos apareça pela frente um bandido, de faca em punho (...).»<
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O Soldado Romano
O legionário romano era, normalmente, um cidadão romano com menos de 27 anos de idade. Era alistado numa legião para um tempo de serviço de 25 anos, uma mudança na prática anterior de alistamento para apenas uma campanha (batalha). Os últimos 5 anos de serviço de um legionário veterano eram prestados em serviços mais leves.
Formação de ataque
Entre as tácticas romanas devemos destacar a Falange e a Tartaruga
Falange Romana
Os romanos são famosos por usos de formações curiosas e eficientes, como a "formação tartaruga" onde os escudos encaixavam-se um no outro, formando um bloco maciço que impedia qualquer ataque de armas de longo alcance como flechas ou pedras de fundas.
Legionário com todo o seu material em campanha
Formação e Expansão do Império Romano
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Quem foram Rómulo e Remo?
A corrente do Tibre, em vez de as levar para o mar, milagrosamente, depositou-as num lugar seco, perto do Monte Palatino. Rómulo e Remo foram salvos por uma loba enviada por Marte. A loba criou-os e amamentou-os juntamente com as suas crias. Mais tarde, um casal de pastores, encontrou-os e criou-os.
Já adulto, Remo envolveu-se numa rixa com alguns pastores e foi conduzido a Amúlio. Informado por Fáustulo das circunstancias do seu nascimento, Rómulo dirigiu-se ao palácio e libertou o irmão. Vingaram-se do tio, colocando, no seu lugar, Numitor, seu avô, novo rei de Alba. Com isso, ganharam o direito de fundar uma cidade no lugar em que a loba os encontrou, que foi Roma (753 a.C.). Como não sabiam o local exacto, propuseram-se interrogar os presságios. Remo instalou-se no monte Aventino, e Rómulo no Palatino, onde cada um dos gémeos consultou os deuses para saber onde se fundaria a nova cidade. A Remo foi-lhe enviado como presságio seis abutres a voarem sobre o Aventino, enquanto a Rómulo, favorecido pela Fortuna, surgiram-lhe doze abutres.
Rómulo, para demarcar o território da cidade, traçou, em torno de Palatino, um grande sulco circular, demarcando o ''pomerium'' (muralha ou vedação em latim), com um arado de ferro guiado por dois bois brancos; a terra remexida simbolizava uma muralha e o sulco simbolizava o fosso. Esse sulco circular não era completamente fechado, apresentando interrupções onde seriam os portões da cidade. Mas Remo, para mostrar ao irmão que aquelas muralhas não valiam de nada, saltou por cima, ridicularizando a obra do irmão. Este, furioso, matou-o a golpes de espada. O sacrifício sangrento necessário para fundação de Roma, deixando claro que quem infringisse as leis romanas, sofreria as consequências. Rómulo arrependeu-se, posteriormente, chorando a morte do irmão, mas o destino estava traçado. Rómulo matou Remo, tornando-se o primeiro rei de Roma.
Para povoar a cidade, dado que os recursos locais eram insuficientes, permitiu que se alojassem, nos arredores de Roma, exilados, devedores insolentes, homicidas e escravos fugidos. Para além disso, para assegurar a continuidade da população da cidade, foi preciso arranjar mulheres. Deu-se, então, o rapto das Sabinas, provocando uma guerra contra os sabinos, que acabou, no entanto, com um tratado de união entre os dois povos. A segunda geração romana era, desse modo, uma mistura entre habitantes das colinas romanas, latinos e sabinos, fusão que estará na origem da formação étnica do povo de Roma.
Essa história é apenas uma lenda, mas existem informações verdadeiras. A primeira é que os fundadores de Roma criavam gado, conheciam metalurgia e praticavam a agricultura. Essas informações foram comprovadas pela arqueologia e estão presentes na lenda. A segunda informação é que Roma foi inicialmente uma Monarquia, e que o primeiro rei chamava-se Rómulo. Os povos da planície do Lácio eram constantemente ameaçados pelo etruscos, então, decidiram fundar uma cidade fortificada, com uma grande muralha e alguns poucos portões. Quem entrasse era considerado inimigo e logo assassinado.